Na sociedade atual,
vivemos cercados pela tecnologia que avança cada vez mais no mercado mundial. Com
esse desenvolvimento, mais profissões vêm surgindo para preencher a imensa
demanda de trabalho. Entretanto, há um detalhe na história da humanidade que
permanece quase imutável: a posição da mulher na sociedade. Houve revolução,
evolução e reivindicação; e mesmo assim há áreas em que mulheres são tratadas
com inferioridade.
Houve tempos em que a
divisão entre sexos era clara: lugar de mulher era em casa, sem exceções.
Retrocedendo ainda mais na história, sua função era unicamente a de reprodução.
Mesmo do ponto de vista religioso, a mulher é julgada inferior: seja ao cometer
o pecado primordial na Bíblia Cristã ou, em alguns momentos, em outras
religiões. A sociedade moderna pode camuflar essa diferenciação, mas isso não
significa que ela não exista: fantasiada de programas de televisão, em que
mulheres são vulgarizadas; disfarçada de patrão interesseiro, que minimiza o
trabalho feminino; ou mesmo dentro de casa, onde muitas sofrem abusos de
esposos e pais. De várias maneiras quase invisíveis, a desigualdade bate à
nossa porta.
Em um recente artigo
a respeito da libertação da mulher (tendo como base o romance "Cinquenta
tons de cinza"), a revista Época discorreu sobre o comportamento da mulher
moderna, colocando que a excessiva liberdade feminina está extinguindo o
romantismo do mundo atual. Entretanto, se a mulher não tivesse conquistado sua
independência, o que seria feito dela nos dias de hoje? Se, mesmo com a
"liberdade" feminina, a igualdade não foi plenamente alcançada, como
conseguiríamos chegar a ela caso mulheres ainda fossem tratadas como "boas
moças", seres submissos?
Autora: Diana Corti Pulga
co: Jp.neto
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