quarta-feira, 3 de abril de 2013

Padrões Da natureza.


Padrões e Simetria

A vida se revela como algo surpreendente e diverso. O amor é sentimento presente em quase todas espécies, falo isso porque não sei se animais como crocodilos e borboletas amam, os mamíferos são a prova de sentimento incondicional e independente de reciprocidade. mas o amor como sentimento é apenas característica de espécies racionais, (dizem), impossível de ser sentido por outra espécie  digamos “que age por extinto” ou pela simples lei da sobrevivência e/ou proteção da própria espécie. Quando vejo, por exemplo: um gatinho lambendo outro, dormindo e fazendo suas refeições com outro gato até um cachorro; seria essas atitudes indicadoras da  prova básica de que o amor existe em todos os níveis intelectuais ou de racionalidade?

Fico sem entender. Um beijo na boca, ora significa a demonstração máxima de carinho, ora de traição, falsidade, como o do imperador romano em Jesus - segundo a Bíblia, teria o imperador romano, dado um beijo em Jesus após sua condenação, outras vertentes teológicas, falam em beijo no rosto; mais a mais, nos filmes sobre Jesus, o que impera é a primeira teoria, a do beijo na boca.




Tendemos a entender esse gesto de acordo na maioria das vezes com o contexto. Um casal, falemos “normal” em uma pracinha se beijando, é amor. Já um casal “exótico” como, homem com homem, ou mulher com mulher, pode ser taxado como indecência, desrespeito a normas sociais básicas, exposição sexual desrespeitosa. Mas vejam só. Para o casal exótico ou normal, o beijo, se, forem companheiros, (realmente um casal), pode significar várias coisas, como o próprio amor, demonstração de afeto (em publico), simples necessidade táctil para sentir a presença sentimental do companheiro, dentre tantas outras interpretações, na maioria das vezes positivas. Mas para uma pessoa que passa e vê, a interpretação pode ser e na maioria das vezes, é, diferente, porem todas as interpretações possíveis da pessoa que passa e vê, são interpretações de extremos, como o bem ou mal, quente ou frio, positivo ou negativo. Isso dado a característica humana de generalizar e criar uma história base compreensível, de um contexto estranho ou uma atitude estranha a sua cultura cotidiana. Pois o ser racional sempre está a procura de entender o mundo a sua volta.

O simples toque de uma boca com a outra, pode significar e caracterizar um beijo. Se você tem um casal de cachorros um macho e uma fêmea, e eles fazem como casais humanos, comem, dormem e brincam juntos. Quando eles se tocam pela boca, você tende a logo interpretar o ato, como um ato afetuoso como amor, amor entre os animais. Porem se você vê dois cachorros (machos) se tocando pela boca, tende a ignorar, ou interpretar como ato de higiene sei lá...
Padrão

Marcamos uma expressão como padrão e vivemos a busca dela. Por exemplo, a necessidade de se cumprimentar com apertos de mão ( se ocidental) o outro. É um ato padrão de cordialidade. Se não feito, pode significar em uma das possibilidades a abertura pequena para um grande pré-conceito.

Os seres racionais como nós, traçamos padrões e vivemos a busca dele. Não aceitamos “o acaso da sorte do aleatório acontecer”. Temos padrões para tudo. Pra beleza, religião, arquitetura, condição financeira, emocional e até textual literária.

Imagem Ilustrativa
Observando o documentário diante daquela história apresentada e até interpretada pelo narrador, vi sair de uma toca na savana africana três marmotas, uma grande e duas pequenininhas, o narrador logo enfatizou “sai Pacuama e sua filha acompanhado do seu genro esperando seu sogro que está caçando na savana ao redor da toca”: legal, inteligente, me fez entender a dinâmica que no retorno da marmota patriarca que foi caçar, a sua casa, todos ficam a sua espera do lado de fora. Mas na real. Não poderia ser pacumã e seus dois filhotes, ou apenas três marmotas uma grande e duas pequenas. 

Imagem Ilustrativa
De repente as duas marmotas se tocam pela boca ao ver o suposto esposo de Pacuma e logo o narrador não se contem e diz: “ – a felicidade do retorno do pai da filha de Pacuma a sua casa, faz com que o jovem casal se encha de alegria e se beijem apaixonadamente, com a concreta possibilidade de sobrevivência de mais um dia na savana”, fico sem entender não sou biólogo nem nada relacionado a biologia, sou da área de humanas, mas aquele toque não poderia significar apenas uma forma de comunicação, ou um simples tropeço da marmotazinha em uma pedra que culminou no ato final. Cá Já estou! Eu, procurando outros padrões para entender o mundo a minha volta... Que tristeza...


Amor no reino animal



 Reflexão:






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