sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Crítica Política

 

De repente acaba

o que pode ser chamado de

“lua de mel”…

 

Dilma, a primeira mulher na presidência da história da fase republicana do Brasil, não custa lembrar, outras assumiram interinamente o poder do país, isso na era imperial brasileira, as também pioneiras: Princesa Isabel e a Maria Leopoldina, mulher de Dom Pedro I. A primeira Libertou os escravos e a Leopoldina de acordo historiadores, escreveu uma carta ao marido contando o estado emocional da sociedade brasileira da época, que acabou pesando muito para que acontecesse o fato histórico da independência, do Brasil. Nossa presidenta é a primeira, porém como todos sabem o espanto de sua eleição acabou, e agora vemos, avaliamos diretamente a competência e a forma de governar de um líder independentemente de sua condição humana – como ser: homem ou mulher, protestante ou católico, negro ou branco, rico ou pobre.

O fato é que sua politica governamental vem caindo em maledicências, isso por causa de suas escolhas, e forma de administrar o que é “publico”. Vejamos por exemplo a economia brasileira. Somos um país de economia de mercado, capitalista, não é o governo que interfere diretamente nas relações econômicas mais sim o próprio mercado. Como em todas as economias de mercado, somos marcados por crises profundas e ciclos de investimento, desenvolvimento, crescimento produtivo, desenvolvimento tecnológico, entre outros ciclos que são comuns, a qualquer país onde a economia é de mercado, vulgo “capitalista”. O ciclo atual depois de uma leve crise econômica no Brasil, segundo especialistas em economia, é de puro investimento e menos distribuição de renda. Mas as politicas governamentais dos últimos dez anos veem ignorando esses ciclos, o governo do primeiro presidente sindicalista da história, o Lula, colheu frutos de um ciclo econômico de bonança, onde os investimentos não estavam tão em pauta, mais sim a distribuição mais igualitária de renda. Isso por que o seu antecessor (F.H.C.) compreendeu como nenhum outro líder presidente do pais, a situação brasileira de Economia de Mercado.

Hoje o que se vê na administração Dilma, é uma maquina publica inchada, politicas governamentais que podemos chamar de “Tapa-buracos” e lógico a trágica continuação da novela que contabiliza mais de 500 anos de histórias além de muitos capítulos, sobre a farra com o dinheiro publico, também não podemos esquecer de mencionar  a serie vitalícia de impunidade aos políticos e a nobreza “imperialista”.

O povo diz-se cansado com tudo isso e foi às ruas. Até os partidos de direita, hoje a nova esquerda, estão em descrédito devido a escândalos de corrupção. O que se vê é a indignação popular com o governo e com camada politica da sociedade que colabora para a perpetuação da cultura de uma Ciência politica feita com instrumentos ultrapassados e tecnologias seculares.

Se a reforma tributária é um tabu a ser quebrado, imagine a reforma politica, essa que foi posta em pauta só para desviar a atenção do povo que foi às ruas; que hoje de milhares e milhões não passam de centenas de pessoas pacificas bem intencionadas e vândalos fascistas. Começou com uma indignação coletiva e debates tímidos mais na imaginação do que na prática, bastou um deslize do governo e essas ideias de mudança voltaram a tona e, encheram as ruas do país, mas agora o debate voltou a ser intelectual, o povo está sim nas ruas, mas em menor numero. Protestos, viraram evento aberto ao radicalismo a ideias que são lindas, maravilhosas, impraticáveis.

Dilma ainda tem todo uma gerência pela frente e a chamada agenda positiva que pode ajudar a aumentar a popularidade de seu governo. Ano que vem é eleição e não podemos desprezar o potencial da campanha politica em impermeabilizar as figuras que estão no poder. Mas apesar dos pesares, ela está conseguindo ao seu modo, dar uma personalidade peculiar ao país no cenário internacional, tirando do da cabeça da sociedade brasileira o complexo milenar de inferioridade e fragilidade. As politicas econômicas são controversas (como impostos para manter preços artificialmente baixos ou estáveis, a isenção de acordo aos interesses do governo, de impostos incidentes sobre alguns produtos para alavancar o consumo ou baixar o mesmo), a inflação ainda é um animal feroz “acanhado” a ser domado, está indo bem pelo menos por agora já que parece que não há no governo um planejamento de uma politica econômica que supere os quatro anos.

 

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Autor: Jp. Neto