quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Embaraço Diplomático

 

Diplomacia Brasileira

 

Ele se diz perseguido, e o Brasil a republica da amnésia, diz que não sabia e não viu, o interessante é a atitude brasileira em demitir o ministro das relações exteriores do Brasil, o ministro Patriota, mas, a queda foi mais uma, dos truques mágicos da politica brasileira. Ministro some aqui e aparece na O.N.U. Agora como diplomata para assuntos internacionais.

O diplomata brasileiro, Eduardo Saboia, diz que só trouxe o “problema Diplomático” pra cá, porque ele pensou mais na condição humana do que na politica e na relação futura entre os dois países. O “problema diplomático”, que deveria essa semana prestar explicações no senado na comissão de relações exteriores, fez como todo bom boliviano faz... Ignorou o compromisso com os brasileiros.

Pensar nas condições humanas nos direitos básicos de um ser humano é algo não só plausível, mais indispensável do ponto de vista diplomático. Mas um detalhe da diplomacia brasileira chama a atenção: Cubanos esportistas que vieram para competir por Cuba nos Jogos Pan-americanos pediram asilo político a esse país dito de todos, mas o governo Lula na época se comoveu tanto com a situação dos cubanos, que os mandaram assim que terminaram os jogos pan-americanos, para a ditadura cubana, lá, foram mais perseguidos ainda, acabaram fugindo novamente daquela ditadura. O problema diplomático brasileiro, o Boliviano senador, diz-se perseguido em seu país.

A Bolívia está à busca de explicações do governo brasileiro sobre a viajem do senador boliviano da embaixada brasileira em La paz até Corumbá no mato grosso (1600 km percorridos). O diplomata brasileiro para negócios na Bolívia, fez do carro da embaixada uma extensão ambulante do território brasileiro com direito a escolta de dois fuzileiros navais. O Senador Jorge Molina, é um foragido condenado da justiça boliviana e estava a mais de 455 dias refugiado na embaixada do Brasil em La Paz, num um espaço que não supera os trinta metros quadrados e esperava uma atitude do governo brasileiro há tempos, para que o governo boliviano desse um salvo conduto diplomático, fazendo assim, ele legalmente poderia sair do país e viver como asilado político no Brasil. Senador Jorge, é um Perseguido politico boliviano por ser da oposição e por ter denunciado esquemas de corrupção no governo de Evo Morales.

Independentemente da condição de ser condenado ou não, ele era perseguido por ser da oposição ao governo Boliviano e ter feito denuncias sobre a administração de Evo Morales. O governo brasileiro tinha responsabilidades a partir do momento em que o Político se refugiou na embaixada Brasileira em La Paz, mas nos omitimos, nesses mais de 400 dias de humilhação de Jorge Pinto Molina e, as consequências foram estas que vemos agora, um truque ilusionista Diplomático corporativista (houve uma clara quebra de hierarquia, dentro do ministério do ministro Antônio Patriota.), um senador boliviano em território tupiniquim e uma possível sansão diplomática da Bolívia em relação ao “brasil”.

Não custa lembrar que o Brasil já doou em refinarias de petróleo a Bolívia mais de 100 Milhões de Dólares. Mas essa doação aconteceu à força, pois nossas refinarias da Petrobras na Bolívia foram tomadas por militares armados bolivianos e, o Brasil se curvou às vontades deles, mesmo tendo direitos e acordos comerciais que deveriam ser considerados. O Brasil que tem tudo para ser um líder da América latina, abertamente preenche os requisitos básicos para mostrar e conduzir os rumos da politica latino-americana, ele se omite, se curva a países claramente mais fracos politica, estratégica, diplomática e militarmente falando.

Esse senador boliviano não tem nada a ver com isso, ele é um perseguido da ditadura disfarçada de democracia de Morales, o Nosso País é um país democrático que sempre acolheu perseguidos de outros países; como o italiano, Chesery Batist, condenado a prisão perpétua por terrorismo, que foi o responsável por chacinas na Itália nos anos 80, entre outros; agora se tem esse boliviano em foco: será que nós nos curvaremos a ditadura de Morales, mandando esse senador pra lá de volta, com uma mão na frente e outra atrás, ou mostraremos o nosso bom senso em acolher um perseguido político (com cara de corrupto) de uma ditadura que já nos causou 100 milhões de prejuízo?

- Vamos esperar essa decisão apreensivos para que o complexo de inferioridade e a falta de sensibilidade politica da classe politica brasileira, não prevaleça. E se as acusações que pesam contra o senador evangélico, forem provadas verdade, é com a justiça boliviana que ele tem que se entender e não com a compaixão seletiva da diplomacia brasileira. Diplomacia, Que age e reage sem critério aparente...

 

Fonte Secundária: Jornal Folha De São Paulo

Fonte Secundária: Estadão

Autor: Jp Neto

domingo, 18 de agosto de 2013

Indígenas

 

Depende de quem somos.

Tribos indígenas isoladas. Como compreender que ainda existem seres humanos selvagens, ou seriam eles os civilizados?


Sim, porque falar que nossa civilização, falo da brasileira mesmo, é civilizada, é algo arriscado, pois taxar de civilizado um povo que se mata, rouba o que não lhe pertence,  é corrompido por valores menores do que a causa que defende: como dizer-se civilizado fazendo parte de uma sociedade onde não é o bom senso nem a logica que divide os espaços uns dos outros, mas sim os muros, a renda, cor da pele e religião.

Cito que logo no começo as tribos indígenas isoladas, tribos, que não são isoladas só dos centros urbanos e suas parafernálias tecnológicas, mais sim de toda a vida dita Evoluída racionalmente. São mais de 30 as tribos indígenas isoladas e quase todas estão na Amazônia entre os estados de Amazonas, Para, Mato Grosso, Acre e Rondônia.  O Brasil é o país com mais tribos que vivem isoladas do contato com o “homem branco”, de todo o mundo.

E logico que o povo dito civilizado já arranjou um jeito de ameaçar esses seres humanos que vivem isolados, isso através do desmatamento, do loteamento e venda de terras (que estão em áreas protegidas ou sob jurisdição de indígenas que foram globalizados), também pode-se citar, o garimpo na área da Amazônia e o interesse econômico de desenvolvimento, como ameaças a esses povos que ignoramos.

Somos tão civilizados que andar pelado na rua é crime. E que comer com a mão sem o apoio de uma colher ou garfo que seja: é falta de etiqueta e educação. Civilizados a ponto de começarmos a nos isolar uns dos outros, pois temos uma família a qual mal conhecemos os parentes mais próximos, quem dirá a família inteira. Isolamo-nos tanto, que, mais temos amigos em redes sociais, amigos esses que de cem não conhecemos mais que meia dúzia, do que na vida real, dita civilizada.

Será que com a expansão humana, econômica, populacional, social, continuaremos em um futuro próximo a negar ou pior ignorar a existência desses povos, ou ainda continuaremos a respeita-los dando-lhes terras, smartphones e tv a cabo?

Autor: Jp. Neto

Caro leitor não se esqueça se achar algum erro, por favor contribua para o nosso aprimoramento apontando o erro entrando em contato pelo e-mail jpn.mnb@gmail.com .

Compartilhe!

# nossaideia

sábado, 10 de agosto de 2013

Histórias sobre a democracia

O ano era 1893 na França.
Emile continua a estudar economia e sociologia além da politica da época.
O evento: as eleições do ano de 1893.

Emile, conta que nesse ano foi convocada uma eleição geral de público claramente selecionado. O ambiente na época era fruto de uma ingênua soberania popular e, nostalgia pela quase efetiva participação pública: O amor rolava solto. Os figurinos franceses mais do que nunca explodiam de alegria e cores cada vez mais vivas. Apesar de a França ter tido um rei autointitulado, Sol, ela estava mais cristã do que nunca.
A França vestia democracia com o sistema político parlamentarista, sistema esse que era o mais seguro e menos conflituoso, (na época), adotado em muitos países desse velho continente, que respirava ofegante por causa do poder das monarquias em sua maioria absolutistas e sobrevivia com muita ostentação além das muitas demonstrações de força e ódio dos exércitos, tudo graças ao comercio das metrópoles que eram abastecidas pelas exploradas colônias americanas e africanas.
Em 1893 mulheres não passavam de objetos e animais sem a mínima consciência social, sua importância era fadada ao procriar e cuidar da casa e filhos. O homem era o único “ser livre socialmente”, o único capaz a ser igual a outro homem perante a lei dos homens e de Deus. A mulher, restrita pela sua sexualidade e fragilidade, era desde cedo coagida a ser a mulher frágil e objeto que tanto os homens precisavam. Seu papel na política francesa daquela época era improvável e inexistente. Mulher votando era um absurdo, pois elas não tinham racionalidade e discernimento suficiente para decidir ou fazer parte da vida política da época. Crianças e idosos naquele tempo como era de se esperar não podiam votar assim como as mulheres.
Naquele ano movimentado foram convocadas eleições parlamentares. Na França daquele período havia cerca de 32 milhões de habitantes, segundo Emile; Salvo as crianças os idosos e mulheres, entre outros impossibilitados de votar, apenas homens podiam votar naquelas eleições, isso limitava o numero de votantes em cerca de 10 milhões: Mas no dia de votar compareceram as zonas eleitorais pouco mais de 7 milhões de eleitores. De acordo Emile, o grupo que ganhou as eleições parlamentares daquele ano, contavam com pouco mais de 4 milhões de votos ao seu favor; Para grupo de parlamentares que perdera as eleições sobrava o consolo dos mais de 5 milhões de votos que não foi para os que efetivamente agora gozavam dos louros da vitória.
Ora! A democracia não é o sistema onde a soberania é popular? Porque então a voz da grande maioria, no caso que Emile nos contou, não prevaleceu?
Conclusão: Me diga você que leu, eu anida não sei a resposta...



Autor: Jp.Neto