Ainda não sei como irá terminar
Pra começar eu não pedi pra vir
De qualquer jeito dizem-me que tenho que aproveitar
Mas eu não sei se estou tão ativo
ou se realmente estou vivo!
Não conheci ainda muito sobre economia, filsofia ou cultura
Sei que na escola eu tenho que passar,
De qualquer jeito tudo se arranjou e um dia vai terminar
Agora como vai ser o fim?
Isso nunca saberei!
Pra começar, quando me convidaram pra cá, eu não estava afim!
Quem sabe um dia a coisa acontece
E o sentido floresce
Antes que tudo venha a terminar.
Vou fazer o meu melhor
Vou fazer com o recurso que tenho
E quanto der tudo do meu empenho
Ainda assim vou continuar
Eu não pedi pra vir, e não sei como vai terminar
terça-feira, 21 de julho de 2015
Qualquer caminho serve!?
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Redução da Maioridade Penal!?
Estamos atacando o problema mas esquecemos da solução.
Caros parlamentares, eu não concordo. Imagina um adolescente de 16 anos
numa cela de uma prisão. As prisões brasileiras estão em péssimo estado de
conservação, além de que elas não cumprem o papel de ressocializar aquele que
cometeu uma infração qualquer e foi parar lá. As nossas prisões virarão um
depósito de sujeitos que infringiram as leis, e que fizeram isso muito por
culpa da própria sociedade. É na adolescência que o sujeito recebe a maioria
das influencias suficientes para formar seu caráter (é a fase onde lele vira
gente), agora, imagine esse sujeito em formação dentro das nossas precárias
prisões. Nós já punimos os menores infratores, colocamos eles na Fundação Casa
quando cometem algum crime. O debate Não deveria ser a redução da maioridade,
mas a estruturação de nossas cadeias para ressocializar os sujeitos que entram
e saem de lá. O que deveríamos estar discutindo é como o Estado pode melhorar a
vida em sociedade, a ponto de estar presente até nas zonas periféricas.
Deveríamos ter aprovado maiores salários para professores. Deveríamos ter
aprovado o imposto sobre grandes fortunas. Deveríamos ter aprovado mais
programas para melhorar a distribuição de renda e leis que diminuem as
desigualdades sociais e politicas. Não a redução da maioridade penal.
Existem comentários de que o deputado que fez essa PEC, foi
financiado por empresas ligadas a terceirização das prisões. Isso pouco me
importa. Colocar um adolescente em uma cadeia, é crime. Em poucos casos a
prisão recupera alguém. Me refiro as nossas prisões em estado precário. Tem
gente que entra lá e sai pior de que quando entrou (dependendo da estrutura da
prisão podemos chama-las de Universidades ou Faculdades do crime, quanto pior a
estrutura é menos ela recupera o cidadão). Geralmente o sujeito sofre tanto com
as condições que lhe são proporcionadas na prisão ou passa tanto tempo dentro
da cadeia, que acaba saindo convencido de pode ser melhor do que aquele que
entrou lá, e por isso sai recuperado. Porém isso também são em outros poucos
casos.
Autor: Jp. Neto
Imagens da semana:
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sexta-feira, 5 de junho de 2015
Dia 5 de Junho
A amizade a poesia e o inverno
A poesia surge da necessidade gestada na falta
Mas como eu vou escrever se agora não sinto falta?
Eu estou repleto de alegria desde o funda da alma
E é incrível como existe ainda assim poesia
A poesia não se faz só de lamentos
Ou ainda de sentimentos violentos afins,
A poesia se faz na delicadeza da claridade da amizade
A amizade é luz que nos dá esperança em meio aos ventos ruins
Que lindas são as flores que nascem no inverno
São como tudo que acontece depois da tempestade
É como o amigo que em meio ao inferno te estende a mão
Que lindo são os que florescem nas vésperas do inverno
A eles são dadas as oportunidades de ver na amizade aquela
mão,
Não a que recolhe mas aquela que acolhe as pétalas que os ventos
jogaram no chão.
Jp. Neto
IMAGENS DA SEMANA:
Desenho de Thais Gacic |
terça-feira, 17 de março de 2015
Cantoras desconhecidas que NINGUÉM conhece!
Quem é Morgan James?
Morgan James, nascida em 24 de novembro de 1981, é uma cantora, compositora e atriz americana. Ela já participou de inúmeros musicais da Broadway, como: Motown: The Musical; Godspell; A Família Addams.
Na Broadway até 2010, ela fez a produção musical de A Família Addams , estrelado por Nathan Lane e Bebe Neuwirth .Em 2011, James apareceu em Frank Wildhorn 's Wonderland e no ressurgimento da Broadway de Godspell . Durante seu tempo na Broadway, ela também participou como artista solo na banda de apoio de alguns musicais.
Morgan James tem um pé feio como você pode ver no clipe da musica "Call My Name" porém a arte gráfica e a fotografia deste, do canal Vevo e de outros vídeos são bonitas, semelhantes a de outras grandes cantoras como inglesa Joss Stone.
Ela tem bela voz, com agudos e falsetes bem definidos e modulados. Em todos os videos que pude assistir dela na Web, vi sempre o cuidado com o volume dos instrumentos que a acompanham nas musicas, eles estavam sempre ajustados de maneira a dar vazão fluente a sua poderosa voz e mostrar toda a sua extensão vocal. Seu nível de canto é excelente e único... que folego ela tem!
Ela teve seu Segundo álbum solo (e primeiro álbum de estúdio), Hunter, gravado em 2014 e lançado pela primeira vez via Epic Records em junho de 2014. O álbum de 11 faixas foi produzido por Doug Wamble e esse é o primeiro álbum todo autoral James.Em 2014-2015 James colaborou com pós-moderna Jukebox , produzindo diversos covers em seu canal do YouTube.
Abaixo segue o melhor vídeo de Morgan James!
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IMAGEM DA SEMANA
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terça-feira, 10 de março de 2015
Tem Doutora nova na área!
Professora defende doutorado sobre trocas de cartas
No dia 9 de março de 2015, pela manhã, a professora Divina de Fátima dos Santos defendeu sua tese de doutorado em Psicologia Clínica no campus de Perdizes da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), na cidade de São Paulo.
Professora Divina durante a defesa da sua tese |
Ao final, a tese da professora Divina foi aprovada com nota dez e ela recebeu o título de doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP.
Professora Divina na arguição da tese de doutorado
|
O trabalho de pesquisa desenvolvido pela professora Divina aconteceu entre os anos de 2010 e 2014 e consistiu na análise de cartas trocadas entre idosos e crianças residentes na cidade de Caraguatatuba, localizada no litoral norte de São Paulo.
Público presente à defesa da tese de doutorado de Divina
|
A tese intitulada “Olha pra mim: encontro de gerações intermediado pela escrita de cartas” foi orientada pela Prof. Dra. Ceneide Maria de Oliveira Cerveny. Além da orientadora, compuseram a banca de avaliação da tese, o Prof. Dr. José Carlos Ferrigno, a Profa. Dra. Adriana Leônidas de Oliveira, a Profa. Dra. Nadia Dumara Ruiz Silveira e a Profa. Dra. Ruth Gelehrter da Costa Lopes.
Professores Ferrigno, Adriana, Ceneide, Divina, Nadia e Ruth |
A tese da professora Divina analisou os benefícios da troca de cartas entre gerações distintas, investigando o quanto o ato de escrever sobre acontecimentos da vida cotidiana pode estar associado a uma melhor autopercepção dos participantes do processo. Assim, procurou-se compreender o significado da troca de correspondências ocorrida entre crianças e idosos e os seus efeitos sobre suas subjetividades. O trabalho da tese analisou a participação de duplas, cada uma composta por um aluno do 4º ou 5º ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental e com idade entre 9 e 11 anos, e por um idoso, acima dos 60 anos, do Centro de Referência para a Melhor Idade (CREMI), ambas as instituições localizadas no município de Caraguatatuba.
Os resultados desta pesquisa enfatizaram a importância de uma articulação intersetorial, envolvendo diferentes Secretarias Municipais (como a Secretaria da Educação e a Secretaria da Pessoa com Deficiência e do Idoso), para uma maior efetividade na execução de políticas públicas. As cartas foram trocadas ao longo do ano, como se tratasse de uma espécie de “amigo secreto”, e no final de cada um dos anos em que o projeto foi implementado, ocorreu uma grande festa de confraternização no CREMI em que os correspondentes se conheceram pessoalmente.
Professora Divina com amigos e familiares que compareceram à defesa |
A Profa. Dra. Divina de Fátima dos Santos é docente do Centro Universitário Módulo na cidade de Caraguatatuba em diferentes disciplinas dos cursos de Pedagogia, Biologia e Educação Física.
(este texto é de livre reprodução)
Por: Jp. Neto
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quinta-feira, 5 de março de 2015
Penso nos amores que tive, não quero que eles voltem mas... é bom escrever um pouco!
De volta a setembro
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Só sei que
te amei em setembro, outubro e novembro
Você com
esse seu jogo independente
De um jeito meigo e acanhado que atrai a gente,
E como mágoa é um assombro!
Mas me
apaixonei...
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Só sei que te
amei em setembro, dezembro e janeiro
Que estilo
maneiro esse que você tem.
Perto de
você fico sem ar
Não sei como
é fazer outra coisa sem ser te amar
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Só sei que
te amei em setembro, fevereiro e março
Por isso
quando vejo outro perto de você fico com raiva.
Mas o amor é
maior,
Ver você
sorrindo é melhor
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Só sei que
te amei em setembro, abril e maio
Parece
mentira, mas posso te ver
Posso te
tocar
E no fim das contas, ainda
estou invisível ao seu olhar
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Só sei que
te amei em setembro, junho e julho
Que furo
esse nosso jeito de ser
Amor
platônico?
Achei que
não existia, mais foi irônico
Ele existe e
eu estou sofrendo
Posso não
saber o que fiz no mês de setembro
Mas ainda
gosto de te ver sorrindo
Queria eu
ser o seu motivo de alegria
Mas sempre
prefiro a sala fria da razão
Onde vejo o
amor pela janela
A gosto da
espera, onde escuto a solidão
Jp.neto
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sábado, 14 de fevereiro de 2015
Por isso escrevo. Alguns versos que fiz durante as férias, período em que fico depressivo ao contrario de 99,9% da humanidade...
Sem expressão
Voltei a pensar!
Agora posso falar sem medo
Mesmo embaçado, me faço entendido e respeitado.
Estou no pique de novo
Sou simpático outra vez
Reconheço e respondo, uma conversa boa que dá gosto
Não dou desgosto mais não
Viva eu viva o mundo
Viva o velho Chico
Que sem água tá morrendo moribundo
Antes temia hesitava
Muitas vezes deixava de falar
Agora eu posso gritar!
Posso dizer o que tenho pra dizer a ponto de você
entender
Acho que era uma confusão mental
Como a confusão das coisas lá no fundo do quintal
Viva eu viva o mundo
Viva o velho Chico
Que sem água tá morrendo moribundo
Minha mãe me disse que ia passar
Eu entendi, mas não conseguia falar coisa com coisa,
Agora é outra coisa
Consigo me expressar
Viva eu viva o mundo
Viva o velho Chico
Que sem água tá morrendo moribundo
Depois de um período cheio,
Tristeza logo veio
As palavras foram embora
E naquela hora fiquei sem saber o que falar
comecei escrever
Fiz um pouco chorar
Para ver se voltava a fluir
Agora passou
Viva eu viva o mundo
Viva o velho chico
Que sem água tá morrendo moribundo
O dom do pensar voltou
Não que eu não pensava,
Apenas não expressava,
Dava dó o raciocínio
Pobre de argumento e sustentação
A voz não tinha prazer
A mente não tinha prazer
Mas tudo melhorou
Ca estou a bradar
Viva eu viva o mundo
Viva o velho chico
Que sem água tá morrendo moribundo!...
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