sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ser Ou não ser? Eis a questão…


07-03-13_01
Como se fosse fácil...
Ela escreve praticamente o dia todo, as letras a rodeiam como se fossem essas criadas por ela. Maria desvenda as palavras como se soubesse de todas as manhas de todas as manias e as surpresas que as letras quando se juntam têm.
Escreve textos filosóficos, falando sobre sua vida sobre suas conquistas e emoções, ela se emociona e emociona os outros com esse dom, pois, isso nasceu com ela, também escreve sobre a sua mãe e o quão difícil é a política do governo. Tudo que sabe veio dos livros e tudo que é e aprende foi ou pode ser escrito. Ninguém sabe explicar como começa a imaginar a penetrar cada vez mais fundo no contexto e na imaginação com os textos de que Maria escreve.
Ah... Ela descreve, narra, disserta, compõe poesias e prosa com as palavras, as regras gramaticais, suas metáforas são como a luz para o entendimento, o livro para o saber... Para pessoas como ela, dizer algo sobre alguma coisa escrevendo é fácil... Maria, humilde, diz “que é difícil e tortuosa a linha que à leva a escrever todos os dias e quase sem parar”.
Ela sabe como uma história começa, porém não sabe como termina, pois em suas mãos o lápis dá vida às palavras, que dão vida a história que ela conta, histórias lindas sobre sua cidade, sobre seu pai, sobre a sua idade.
Nunca duvidem da capacidade de Maria, é a primeira em sua sala. Desde menina,  já na primeira serie sabia resolver equações do 2º grau, seus pais sempre souberam da sabedoria que aquele pequeno frasco continha em seu interior. Ela sabe como poucos os dados estatísticos sobre qualquer assunto, de economia à história, história, essa é sua matéria preferida: ela não só decorava datas, mas sabia tanto, que falava como se estivesse estado de corpo presente na segunda guerra mundial, no descobrimento do Brasil, na revolução industrial inglesa, na era dos dinossauros, nas eleições de 74 para presidente do clube do seu coração o Corinthians e na constituinte de 1988.
Agora, está ali sentada olhando pela fresta da janela, tentando sentir a breve e macia brisa que vem de lá, urlcom os ouvidos atentos para qualquer barulho, até um leve desembrulhar de uma balinha de menta... Mexendo as pernas impaciente, estressada...,  Maria olha para o quadro negro e vê que faltam apenas duas horas e meia para acabar a prova do ENEM:  ela ainda não teve uma ideia para começar a sua redação dissertativa argumentativa e, ainda lhe faltam 90 questões...
Diana TTorres





educação1
23-Divagação 01




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