segunda-feira, 20 de maio de 2013

A Amélia que ainda está por vir.

 

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  A figura da mulher teve diversas formas e significados ao longo da história. Entretanto, tanto as fortes mães alemãs da era nazista quanto as frágeis damas da “Belle Époque” serviram para suprir uma necessidade que não lhes pertencia. A mulher de hoje passa por um processo de transformação de valores no qual decide o que deseja representar, de acordo com suas próprias necessidades.

   O papel feminino foi, por um longo período de tempo, determinado pelas necessidades da sociedade em que vivia a mulher. O regime de Hitler precisava de donas de casa capazes de manter viva a unidade da família enquanto os maridos lutavam na guerra, assim como a sociedade francesa precisava de mulheres que soubessem refletir, em sua fragilidade e firmeza, toda a cultura e elegância da França, desviando a atenção do governo corrupto da época. Sempre existiram, porém, mulheres que não se submetiam a esses moldes. Essas aumentaram em número e espalharam suas ideias de liberdade individual e igualdade. Hoje, cada mãe e cada filha têm a oportunidade de escolher o que quer representar e que papel quer desempenhar em seu contexto. Resta, contudo, que não apenas haja a oportunidade de escolha, mas que se saiba que ela existe.

   A Amélia que representa o estado de mudança em que a sociedade feminina se encontra é da música “Desconstruindo Amélia”, de Pitty. Os versos “E eis que de repente ela resolve então mudar” e “disfarça e segue em frente” mostram, respectivamente, o entendimento repentino de sua condição seguida de revolta e a hesitação em expor totalmente essa nova compreensão. Outras mulheres, porém, só terão essa compreensão de Amélia se ela abandonar a hesitação e divulgar suas ideias para que o maior número possível de pessoas também possa se transformar.

   Vencido o tempo de submissão, o momento agora é de mudança e mobilização. Para que cada representante feminina decida o que quer representar, as convicções das mulheres que lutaram pelos seus direitos em tempo de repressão devem ser transmitidas intensamente. Somente assim, a figura feminina se desvinculará da imagem da Amélia de Pitty ou de Mário Lago, mas se vinculará à de outra Amélia, personagem de uma canção que ainda será escrita.

Autor: Jp.neto

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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Interessante. Politica tupiniquim.

 

Gosta de política então escuta essa!.

   MP que facilitaria a vida dos portos de carga e descarga da escoação da produção brasileira, para o exterior, simplesmente não foi aprovado pelo parlamento brasileiro.

Culpado. O povo brasileiro: que infelizmente tem que admitir que escolheram uns bons e acertaram nos ruins.

   O jogo politico sempre fala mais alto quando o assunto é melhorar as coisas e torna-las baratas para o contribuinte, pois não basta deixa-las mais em conta, ou, ver que é para melhorar os processos, te que alguém sair ganhando. E me parece que nessa semana por alguém não sair ganhando, com a história secular da ineficiência  dos portos brasileiros, então, o nosso querido e bem visto parlamento, decidiu adiar uma decisão até que por fim alguém saia ganhando o suficiente para que ai sim possa ser aprovado, fora do prazo (vencimento, pois toda a decisão importante tem um prazo para acontecer se não a decisão se torna tardia e desnecessária) tornando as obras, processos, licitações, outras decisões ainda mais caras financeiramente.

   Atraso e improvisação, pelo que me parece a tradução mais obvia feita pelos políticos brasileiros do lema da bandeira nacional. Acho que não seria diferente se não fosse tão obvio, Tamanha a cultura cega partidarista dos políticos e simpatizantes da causa.

   A dificuldade encontrada para aprovar a reforma dos portos no Congresso faz o governo trabalhar num plano alternativo, com mudanças em decretos e portarias para criar novas regras do setor. (FOLHA DE SÃO PAULO)

    A ideia é promover as alterações mais importantes da medida provisória em discussão no Congresso modificando atos administrativos que regulamentaram a Lei de Portos, aprovada em 1993. (FOLHA DE SÃO PAULO)

FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO

   Segundo fontes da própria câmara dos deputados, deveria haver um mínimo de 257 deputados presentes em plenário para que a lei fosse votada, mas, por discordância “politica” houve só o registro de 252 deputados, porém estava em plenário, deputados da própria base do governo que decidirão, não registrar a sua presença. Fico inclinado a achar, que foi só para adiar a votação!?.

   Essa briguinha já fez o Brasil perder a chance de vender uma safra inteira para a China (nossa principal parceira comercial), também perder mais de 5bi por mês devido ao atraso nas imensas filas de caminhões que se formam nas rodovias de ligação aos portos brasileiros. Nem vou citar essa matriz de transporte para a escoação da produção agrícola-industrial brasileira, “rodovia” kkkkk.

Independentemente do que está acontecendo no congresso: fica o tom de protesto do blog TEXOEIDEIAS.

 

Autor: jp.neto

Fonte: Folha de São Paulo

 

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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Relacionamentos






Todo relacionamento começa baseando suas expectativas no amor na cumplicidade, na fidelidade, igualdade e na semelhança entre os objetivos pessoais, objetivos esses que para um relacionamento entre duas pessoas perdurar, devem ser partilhados, ou seja, um, deve ajudar o outro a alcançar seus objetivos e assim vice-versa. É logico que os objetivos não precisam ser parecidos, pois viver e conviver em um relacionamento é algo tão complexo, que requer uma profunda dissemelhança entre os indivíduos, pois com exceção dos egocêntricos, que adoram a si mesmos, ninguém quer viver com alguém tão igual a ponto de quando olhar na cara da outra pessoa reconhecer-se a si mesmo, como em um espelho.
Concordar vem do Latim CONCORDIA, “concórdia”, literalmente “corações juntos”, formada por COM-, “junto”, mais COR, “coração” é do sentido que a palavra tem em sua etimologia literal, que a maioria dos casais estão atrás desesperadamente. Concordar um com o outro é muito difícil, quanto mais evolui a sociedade quanto mais certas culturas se perdem: por exemplo, o do conchavo entre pais para decidirem com quem os filhos vão se casar. Isso se perdeu e, por consequência as relações feitas hoje, na democracia, dependem muito de muitos fatores, todos absolutamente incontroláveis e imprevisíveis que não tem em seu roteiro, a mínima previsão de conhecimento, de esclarecimento entre os indivíduos, de verdade pura e simples. Vivemos em uma democracia então devemos ser democráticos em todos os níveis. Porém não se pode negar que esses princípios ultrapassados como o “casamento arranjado” dava ao homem ou a mulher um conhecimento mais profundo um do outro, se sabia dados como quem era a sua família (candidato ou candidata), suas possibilidades, o histórico familiar entre outras informações que contribuíam para a união do casal e para que o amor fosse, construído, ao decorrer da convivência.
Hoje os casais se unem por amor e paixão, mas esses mesmos casais, se desfazem por ódio, traição, ambição, incompatibilidade, constatação da real personalidade de uma das partes, costumes e manias entre outras tantas justificativas. Todas elas são fruto das, não, analise avaliações de consequências ou possibilidades de dar certo, pensar no futuro, analisar os prós e contras.
Muitos dizem que: “Devemos viver o hoje, como se não houvesse o amanhã”, ou “ o amanhã a Deus pertence”. Porém essas pessoas deveriam saber, que essas frases são de origem romana, elas surgiram em um contexto de decadência, decadência do maior império ocidental da história. Será que seria ser moralista ou ético demais pregar uma maior racionalidade em relacionamentos para que assim eles tivessem um prazo de validade maior?
Autor: Jp.Neto

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Obrigado!!!!