quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ser ou não ser?

 

lixeira

Quer uma resposta.

Não ser ouvido ou notado é estressante. A pessoa diz que vai voltar e não volta, diz que vai fazer algo por você e não faz, ao invés de dar a mínima atenção a você, prefere estar ali do seu lado fingindo que está te ouvindo, dando a atenção, mas por dentro está em outro mundo, pensando em outra coisa, por hora mais interessante que você. Se sentir excluído, ultrapassado, é difícil, psicologicamente fica-se arrasado. Uma pergunta nessa hora passa pela cabeça: Será que sou tão desinteressante assim? E outra mais aguda como um prego, insiste em fazer escândalos dentro de nosso cérebro: Em que posso mudar para ficar interessante?

facebookremoverCabe a nós persistir no nosso modo de ser, (desinteressante e interessante, que seja!), ou nos moldarmos à gosto daqueles que não nos dão atenção, por talvez nos achar indignos de interesse, ou retribuir a agressão , vingar-se. Retribuir com a mesma moeda é uma opção. Válida ou não cabe julgar. Mas deve-se levar em consideração a possibilidade de você ser interessante, de você fazer coisas interessantes, falar de modo interessante, gostar do que é bom, ser uma pessoa boa e a outra pessoa, aquela que de certa maneira te ignora, estar errada: ser ela a desinteressante da história, quem realmente deveria pensar melhor, sobre a própria vida e suas inconsequentes atitudes.boneco

Mas por mais discretos que a gente seja, gostamos de sermos notados. Você pode não querer ser o centro das atenções diante de um publico desconhecido, em uma sala de aula, no metro, ônibus, porém você gosta de ser notado, gosta de receber atenção de quem te ama, como seus pais, amigos, filhos e tudo mais. Então, aparecer é uma necessidade, pois temos que nos destacar se queremos ser notados, seja pelos nossos amigos e parentes, seja pela sociedade em que convivemos. Não receber atenção, ser excluído não é normal é um sinal. Sinal que você tem que se empenhar mais e/ou que as pessoas a sua volta não te consideram parte da matilha, por algum traço do seu carácter - isso não implica que o teu jeito de ser e viver esteja errado. Cabe a você, se incluir em um dos dois grupos: os ultrapassáveis, ignoráveis exclusos e os dinâmicos a serem incluídos. Essa escolha cabe tanto para a face da tua vida que é profissional, quanto para a face da tua vida que é “pessoal”. Você pode ser excluído, colocado à margem, tanto no pessoal quanto no profissional. como-excluir-conta-do-facebook-2013

O problema não é ser deixado de lado, é sentir-se deixado. Desde cedo na escola aprendemos que para nos incluirmos temos que excluir alguém. Por exemplo: Na maioria das vezes aquele aluno novo, que chegou agora, é deixado de canto, tende a ser ignorado pelos colegas e amigos que convivem à mais tempo juntos, com o tempo esse aluno novo vai se enturmando,  ele é bonitinho, se tem um capital estético privilegiado, primeiro se enturma no grupo das meninas, mas, porém, entretanto..., homens por incrível que pareça, gostam de andar com homens, até o terceiro ano do ensino médio, é notável os grupos de meninas de um lado e o grupo de meninos de outro, andam juntos, falam as mesmas gírias, tem em comum algum gosto musical, estilo de roupa parecido, é uma separação quase muçulmana, esse, aluno novo, tem a necessidade quase que por extinto de formar amizades com outros homens, com propriedades especificas, quanto ao jeito de falar, de se vestir, o modo de pensar, de agir, até ai nada de novo. Você faz parte do grupo de meninos amigos, que o aluno novo quer entrar; a primeira coisa que ele faz é caçar como um leão aquele que se mostra mais fraco naquele grupo; e essa pessoa é a gente, fraca, que se sente excluída; então aproveitando-se da nossa condição, mesmo que sem maldade, quando pensa que não! Lá está o aluno novo, com os seus amigos, tirando sarro de você, fazendo com que o grupo à que você pertencia te exclua. Então sentir-se excluído é um problema sério ficamos frágeis e vulneráveis.

Como então não ser excluído? Como reagir? O que escolher? O grupo dos ultrapassáveis, ignoráveis exclusos, ou o grupo dos dinâmicos a serem incluídos? Essas perguntas eu nunca dar-te-ia resposta. Não sou guru!... Notou que no meio da argumentação coloquei a palavra “Carácter” com “c”? Aproveitando os nossos irmãos Lusitanos: a resposta para essas e outras perguntas, estão nas suas particularidades, naquilo que te dá personalidade, que lhe faz singular, nos valores morais e éticos que você adquiriu e assumiu para a sua existência. Cabe a você julgar. Fidelidade aos seus valores e àquilo que te torna único, suas características, é o primeiro passo para responder esses e tantos outros dilemas.

Jp.Neto

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